Era só um pão com ovo! Será?
Lembro bem quando na infância, a mãe fez a merenda escolar para o passeio que minha turma faria a FENAC / N. Hamburgo/RS ( antigamente a proposta do local incluía visitas interessantes para estudantes). Na ocasião... foram dois sanduíches, um com ovo, outro sem. Na hora do lanche...a professora perguntou: Alguém trouxe um lanche a mais pra dar pro colega? Imediatamente me coloquei a disposição ( aprendi desde cedo a ser generosa). Então, já que tinha dois, peguei um e alcancei. Tudo...no meu jeito rápido de ser e compartilhar. A medida que o lanche ia em direção a minha colega, como se em câmera lenta eu visse a cena...meu cérebro enlouquecido se perguntava: E SE FOR O PÃO COM OVO??? 
🤔
😵. E... óbvio que era. Confesso que comia meu lanche, olhando pra colega. .. tão feliz comendo meu mega sanduíche super power com ovo . Naquele dia ( só muito mais tarde eu entendi), a vida já me ensinava a enfrentar frustrações, a entender que para que o outro seja feliz, as vezes nossa contribuição prá felicidade dele acontecer, precisa ser uma doação REAL, daquilo que também seria A NOSSA FELICIDADE e não apenas, a " sobra", aquilo que poderíamos até DESCARTAR. Mais do que aprender a me satisfazer com o pão sem ovo..aprendi sobre TOLERÂNCIA, FELICIDADE ALHEIA, FELICIDADE ATRAVÉS DO OUTRO. As privações, as dificuldades, os períodos de seca, tem por objetivo nos tornar mais sensíveis a tudo que nos cerca, mais solidários a dor alheia, uma verdadeira viagem ao nosso secreto EU, onde a vida nos obrigada a nos REINVENTAR. Mas também, por outro lado...e não seria a VIDA..se assim não o fosse ..ela nos torna MELHORES . Dá a oportunidade de nos tornarmos muito mais encantados, fascinados, pelo simples fato da chuva voltar a molhar, da boa e tão esperada notícia chegar, da viagem acontecer, do amigo ligar, da saúde melhorar, dos projetos seguirem, do emprego acontecer, da gente novamente PERTENCER. E..saber que esse novo EU... agregou tanto a minha/sua/nossa vida... MESMO SEM O OVO.
🤔😵. E... óbvio que era. Confesso que comia meu lanche, olhando pra colega. .. tão feliz comendo meu mega sanduíche super power com ovo . Naquele dia ( só muito mais tarde eu entendi), a vida já me ensinava a enfrentar frustrações, a entender que para que o outro seja feliz, as vezes nossa contribuição prá felicidade dele acontecer, precisa ser uma doação REAL, daquilo que também seria A NOSSA FELICIDADE e não apenas, a " sobra", aquilo que poderíamos até DESCARTAR. Mais do que aprender a me satisfazer com o pão sem ovo..aprendi sobre TOLERÂNCIA, FELICIDADE ALHEIA, FELICIDADE ATRAVÉS DO OUTRO. As privações, as dificuldades, os períodos de seca, tem por objetivo nos tornar mais sensíveis a tudo que nos cerca, mais solidários a dor alheia, uma verdadeira viagem ao nosso secreto EU, onde a vida nos obrigada a nos REINVENTAR. Mas também, por outro lado...e não seria a VIDA..se assim não o fosse ..ela nos torna MELHORES . Dá a oportunidade de nos tornarmos muito mais encantados, fascinados, pelo simples fato da chuva voltar a molhar, da boa e tão esperada notícia chegar, da viagem acontecer, do amigo ligar, da saúde melhorar, dos projetos seguirem, do emprego acontecer, da gente novamente PERTENCER. E..saber que esse novo EU... agregou tanto a minha/sua/nossa vida... MESMO SEM O OVO.
