terça-feira, 9 de maio de 2017

Está querendo... uma grande mudança em sua vida?



Quem já não se deparou com grandes projetos  de vida arquitetados na madrugada e no dia seguinte...a vida seguiu como sempre? Não se desespere, pois este movimento interno, ao contrário do que possa parecer...já é  importante! Projetar, pensar alternativas, perceber que algo precisa mudar....é positivo e trará resultados! A questão é....quando????? Algumas pessoas por características de personalidade precisam desta fase.." do limbo, do casulo"...nestas horas, ao contrário do que muitos pensam..estas pessoas não estão se "isolando"..estão se protegendo de forçosas relações e padrões sociais que muitas vezes angustiam ao invés de acalmar e não ajudam em nada as mudanças positivas interiores que estão sendo construídas. Portanto, isolar-se as vezes é saúde emocional e não doença social.  Algumas  pessoas  muitas vezes por não conseguir  isso,  nos  rotulam. Fulano(a) está diferente, e neste comentário, não existe a preocupação da ajuda, existe apenas a  constatação de que simplesmente estamos  "doentes, fora do padrão" ou não estamos atendendo as expectativas do externo a nós. A sociedade de rótulos, não nos agrada, não nos faz bem, fuja dela. Muitas vezes sim... saudavelmente, nos isolamos.. nos permitimos ficar "conosco". Para uma sociedade barulhenta, agitada e de uma intensa cobrança de mídias e compartilhamento de emoções na qual vivemos, as vezes essas atitudes não "combinam", mas nós não queremos "combinar" e nem devemos.  Precisamos apenas nos reencontrar neste espaço e neste mundo novo. Apenas nos permitam termos  o nosso tempo. A sociedade mudou radicalmente nestes últimos anos. Rapidamente diminuímos nosso padrão financeiro, ficamos 24h conectados sabe-se lá com quem e porquê.  Fomos forçados a  repensar nossas prioridades, relações, sair da nossa "zona de conforto", muitas vezes construída sim com o nosso sacrifício, mas não deixa de ser aquela zona de conforto que na maioria das vezes  tem prazo de validade.  Perdemos amigos, ganhamos outros, perdemos empregos, conquistamos outros
 ( que as vezes  pagam menos), perdemos cada vez mais pessoas próximas à nós  para a violência, perdemos a esperança política,  a lista de supermercado e os corredores mudaram de prioridade também.
 Viagens mais longas foram trocadas por finais de semanas com pessoas "especiais"ou fomos conhecer o parque da Cidade, o passaporte que iria ser feito, perdeu prioridade, o padrão  escolar dos filhos e os cursos extra classe repensados...iniciamos uma saga de almoços e jantares em casas, nas nossas, nos amigos.. as fotos da explosão gastronômica de diferentes pratos ..compartilhadas nas redes sociais em finais de semana , provam isso...nunca se viu tanta "comida" compartilhada . Na verdade , estamos redefinindo nossa FELICIDADE. Então voltando ao início...sabemos que a mudança começa por nós e também sabemos que "mudar dói"...mas é uma dor que nos levará para um outro estágio..um outro jeito de viver do qual não podemos fugir...e, este novo jeito pode ser muuuuuito bom e muuuito melhor! Viver o que ainda não experimentamos viver, nos adaptar ao mundo que AÍ ESTÁ POSTO, encontrar neste novo mundo aquilo que nos realiza...afinal, voltar não é possível e nem devemos querer isso. Entender que neste novo estágio de vida que fomos "empurrados a viver", faremos o que sempre fizemos...viver , aprender a conviver e mais maduros e seletivos, compartilhar no privado, nos grupos que positivamente nos fortalecem e nos melhoram as nossas emoções e conquistas!




quinta-feira, 4 de maio de 2017

As vezes nas relações de amizade, amores, a separação se faz necessária e pode inclusive nos libertar! 💝 Cercar-se de quem nos agrega e faz bem!! Sempre!!!





“Separar-se dói, mas também pode ser uma benção” – Monja Coen

Texto de Monja Coen
É possível separar-se de alguém com respeito e com ternura.
É possível um divórcio verdadeiramente amigável.
Mas para isso é preciso que as duas pessoas envolvidas no processo de desfazer um laço de intimidade tenham amadurecido o suficiente para conhecer a si mesmas.Caminhamos lado a lado com algumas pessoas em alguns momentos da vida.
Minha professora de hatha ioga, Walkiria Leitão, comentou em uma de nossas aulas:
“A vida é como atravessar uma ponte. Nem sempre as pessoas com quem iniciamos a travessia são as mesmas que nos cercam agora ou com quem chegaremos do outro lado. Mas sempre há alguém por perto. Nunca estamos sós.”
O medo da solidão, muitas vezes, faz com que as pessoas suportem o insuportável. Ou se lamentem após uma separação, apegadas até mesmo ao conflito conhecido.
Ainda há mulheres que sofrem violências morais e até mesmo físicas de seus companheiros ou companheiras.
Ainda há homens que sofrem violências morais e até mesmo físicas de suas companheiras ou companheiros.Como dar limites? Como conhecer esses limites?
Quando os limites são desrespeitados, as dificuldades começam. Dificuldades que podem levar à separação e ao divórcio. Dificuldades que podem levar ao sofrimento filhos e filhas, animais de estimação, amigos, familiares.
Caminhamos lado a lado.
Ou não.
Quando nos afastamos e nos distanciamos, nunca é repentino.
Um processo que, se desenvolvermos a clara percepção da realidade do assim como é, poderemos prever, antecipar e até mesmo alterar o desenvolvimento do processo.
Entretanto, se não conseguirmos antever o que já acontece, se colocarmos lentes fantasiosas sobre a realidade, poderemos nos desiludir e nos sentirmos traídos na confiança mais íntima do ser.
Professor Hermógenes, um dos pioneiros do yoga no Brasil, fala sobre a criação de uma nova religião chamada “desilusionismo”:

“Cada vez que temos uma desilusão estamos mais perto da verdade, por isso agradecemos.”
Se você teve uma desilusão é porque não estava em plena atenção. Mas não fique com raiva nem de você nem da outra pessoa.
Nada é fixo. Nada é permanente.
Saber abrir mão, desapegar-se – até da maneira como tem vivido – é abrir novas possibilidades para todos.
Por que sofrer? Por que manter relações estagnadas ou de conflito permanente? Ou como transformar essas relações e dar vida nova ao relacionamento?
Apreciar e compreender a vida em cada instante é uma arte a ser praticada.
Separar-se dói, confunde, mexe com sonhos e estruturas básicas de relacionamentos.
Separação pode ser também uma bênção, uma libertação de uma fantasia, de uma ilusão.
Observe em profundidade.
Será que ainda é possível restaurar o vaso antigo?
No Japão, as peças restauradas são mais valiosas do que as novas. Tem história, emoção, sentimento.
Cuidado com o eu menor.
Cuidado com sentimentos de rancor, raiva, vingança.
Esse sentimentos destroem você, mais do que as outras pessoas.
Desenvolva a mente de sabedoria e de compaixão.
Queira o bem de todos os seres. Isso inclui você.
Cuide-se bem e aprecie a sua vida – assim como é –, renovando-se a cada instante e abrindo portais para o desconhecido, o novo – que pode ser antigo, mas novo a cada instante.
Mantenha viva a chama do amor incondicional e saiba se separar (se assim for) com a mesma ternura e respeito com que se uniu.
Esse o princípio de uma cultura de paz e de não violência ativa.
Que assim seja, para o bem de todos os seres.
Mãos em prece